ArteEgípcia
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arte egípcia refere-se
à arte desenvolvida
e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação
artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo,
estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristoe
demarcando diferentes épocas que
auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período Ptolemaico e vários períodos
intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se
denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como
artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a
verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que,
de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.
O tempo e os acontecimentos
históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas,
mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que
escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar
investigadores, coleccionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em
que se decifram os hieróglifos na Pedra de Roseta é
possível dar passos seguros a caminho da compreensão dacultura, história,
mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos
egípcios.
Motivação e objetivo
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arte do antigo Egito serve políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressam estes
objetivos é necessário ter em conta a figura dosoberano absoluto, o faraó. Ele é
dado como representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino
que vai vincar profundamente a manifestação artística.
Deste modo a arte representa,
exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a
peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista,
antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e
suprema.
O faraó é imortal e
todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm
o privilégio de poder também ter acesso à outra vida. Os túmulos são,
por isto, dos marcos mais representativos da arte egípcia, lá são depositados
as múmias ou estátuas (corpo
físico que acolhe posteriormente a alma, ka)
e todos os bens físicos do cotidiano que lhe serão necessários à existência
após a morte.
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stilos
Todas as representações
artísticas estão repletas de significados que ajudam a caracterizar figuras, a
estabelecer níveishierárquicos e a
descrever situações. Do mesmo modo a "simbologia" serve à
estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um
forte sentido de ordem e racionalidade extremamente importantes.
A harmonia e o
equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é,
consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo
de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis rectilíneos de
estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem
limpidez e às quais se atribuem significados próprios.
A hierarquia social
e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de diferentes
tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância. Como exemplo,
o faraó será sempre a maior figura numa representaçãobidimensional e a
que possui estátuas e espaços arquitectónicos monumentais.
Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos
diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que
determinam a dimensão.
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s cores
A arte egípcia, à semelhança da
arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior dos templos e dos
túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem do tempo fez com que se
perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das
estruturas.
As cores não cumpriam apenas a
sua função primária decorativa, mas encontravam-se carregadas de simbolismo,
que se descreve de seguida:
§
Preto (kem): era obtido a partir do carvão de
madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Estava associado à noite e à
morte, mas também poderia representar a fertilidade e a regeneração. Este
último aspecto encontra-se relacionado com as inundações anuais do Nilo, que
trazia uma terra que fertilizava o solo (por esta razão, os Egípcios
chamavam Khemet, "A
Negra", à sua terra). Na arte o preto era utilizado nas sobrancelhas,
perucas, olhos e bocas. O deus Osíris era
muitas vezes representado com a pele negra, assim como a rainha deificada Ahmés-Nefertari.
§
Branco (hedj): obtido a partir da cal ou do gesso, era a cor da pureza e da
verdade. Como tal era utilizado artísticamente nas vestes dos sacerdotes e nos
objetos rituais. As casas, as flores e os templos eram também pintados a
branco.
§
Vermelho (decher): obtido a partir de ocres. O
seu significado era ambivalente: por um lado representava a energia, o poder e
a sexualidade, por outro lado estava associado ao maléfico deus Set, cujos
olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao deserto, local que os
Egípcios evitavam. Era a vermelho que se pintava a pele dos homens.
§
Amarelo (ketj): para criarem o amarelo, os
Egípcios recorriam ao óxido de ferro hidratado (limonite). Dado que o sol e o
ouro eram amarelos, os Egípcios associaram esta cor à eternidade. As estátuas
dos deuses eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários do faraó, como
as máscaras.
§
Verde (uadj): era produzido a
partir da malaquite do Sinai. Simboliza a regeneração e a
vida; a pele do deus Osíris poderia
ser também pintada a verde.
§
Azul (khesebedj): obtido a partir da azurite (carbonato
de cobre) ou recorrendo-se ao óxido de cobalto. Estava associado ao rio Nilo e
ao céu. preto
Variantes temporais
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arte egípcia prima,
de um modo geral, pela constante homogeneidade e expressa um mundo pictórico e
formal únicos. Esta característica cunha a arte de tal modo, que a
identificação de determinada obra como pertencente a este grande movimento
estilístico não oferece dificuldade. Contudo existem algumas nuances no seu
eixo estruturador que são, em grande parte, resultado da sucessão de
acontecimentos históricos.
Período Arcaico ou Tinita
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urante o Período Arcaico, e após a descoberta da escrita, o
Egipto está unido e o seu desenvolvimento acelera, estabelecendo-se e
cristalizando-se já aqui os traços principais do que será a arte egípcia. Pouco
sobreviveu desta época, mas alguns túmulos e o seu respectivo recheio
possibilitam uma ideia da arte da época. Perde-se o primitivismo formal e são
ainda presentes alguma influências da arte mesopotâmica, especialmente nas fachadas de templos, e domina ainda o uso do adobe cozido ao sol, substituído
no final do período pela pedra.
Império Antigo
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III dinastia é remetida por alguns autores já para o início do Império Antigo.
Com a transição para a pedra surge também a arquitectura monumental
e a vincada noção egípcia de eternidade vinculada ao faraó. A mastaba assume-se
como o túmulo para particulares por
excelência,
inicialmente emforma quadrangular ou
de pirâmide truncada
(mais tarde a pirâmide de degraus). As proporções do corpo humano tornam-se
mais equilibradas eharmoniosas, cresce
a atenção ao pormenor. É também desta altura Imhotep,
o nome do primeiro construtor a ficar registrado, responsável pelo uso da pedra
talhada e da sua aplicação, não só a uma função, como também a objetivos expressivos.
A edificação assume um objetivo simbólico.
Com o Império Antigo estabelece-se a calma e a segurança, bases ao
próspero e veloz desenvolvimento da sociedade onde
se estabelecem hierarquias governamentais. Durante a IV dinastia edificam-se as monumentais pirâmides faraónicas de Gizé (Quéfren, Quéops e Miquerinos) que fascinam pela sua
impressionante construção. Talha-se a Esfinge perto
da pirâmide de Quefren em dimensões monumentais, assumindo-se e homenageando-se
o poder faraónico, embora na V dinastia se reduzam as dimensões monumentais para
proporções mais humanas. É também nesta altura que se impulsiona o gosto
pelas estátuas-retrato de
grande robustez pelo seu volume cúbico e imobilidade. As figuras apresentam-se
de pé (em que a perna esquerda avança ligeiramente à frente) ou sentadas (na V
dinastia surge também a posição do escriva sentado de pernas cruzadas) e
denota-se a diferente coloração da pele usada nas figuras
masculinas (mais escura) e femininas (mais clara). Em termos de decoração
tumular propagam-se as representações realistas do quotidiano.
Escultura
No que diz respeito à escultura podem ser estabelecidas
diferenças de concepção entre a estatuária real e a estatuária de particulares.
Na primeira verifica-se um desejo de imponência, enquanto que a segunda tende
para um maior realismo, detectável em trabalhos como o grupo escultórico deRahotep e
Nofert (IV dinastia).
A estátua
do rei Djoser colocada no serdab do seu complexo funerário em Sakara revela
ainda ligações com a arte do período anterior, mas como o rei Khafré e a sua
conhecida estátua em diorite na qual o deus-falcão Hórus protege com as suas asas, oriunda do seu templo funerário em
Guiza, nota-se já uma evolução. Do rei Menkauré chegaram
até aos dias de hoje as chamadas díades e tríades. As primeiras consistem em
estátuas do rei com a sua esposa, a rainha Khamerernebti II. Quanto às tríades,
o rei surge representado com a deusa Hathor e
uma personificação de um nomo.
Do tempo
da V dinastia são escassas as estátuas de reis, mas em compensação abundam as
estátuas de particulares. São desta época as várias estátuas de escribas que se
encontram hoje em dia no Museu
Egípcio do Cairo e no Museu do
Louvre, que retratam estes funcionários
na pose de pernas cruzadas, uma forma de representação que se manterá até à
Época Greco-Romana.
Os
materiais utilizados na escultura deste período foram diorite, granito, xisto,
basalto, calcário e alabastro.
Primeiro
Período Intermediário
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s tempos
políticos conturbados reflectem-se também na arte tornando-a quase inexistente
e com uma maior incidência nos textos literários, que expressam a revolução espiritual da época. Através das pilhagens
de túmulos, a arte restrita dos faraós e figuras de maior importância passa
para a mão do homem “mortal” que acredita ter o mesmo privilégio da vida
eterna.
Império Médio
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pós o período de decadência do
poder central e de instabilidade política que foi o Primeiro Período
Intermediário (e que se reflectiu na arte com o abandono dos cânones
estabelecidos) inicia-se o Império Médio que corresponde à XI e XII dinastias.
Arquitetura
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a
arquitetura adaptam-se os padrões estilísticos anteriores ao nível da
construção, procurando-se retomar a construção de pirâmides. Contudo, estas
pirâmides não atingem a grandeza das pirâmides do Império Antigo. Construídas
com materiais de baixa qualidade e com técnicas deficientes, o que resta hoje
destas construções é praticamente um monte de escombros. As mais altas
pirâmides construídas nesta época foram a de Senuseret III (78
metros) e a de Amenemhat III (75 metros).
Mentuhotep,
monarca que reunificou o Egipto após o Primeiro Período Intermediário, manda
construir na região de Tebas Ocidental o seu complexo funerário, no qual se detectam
elementos da arquitectura do Império Antigo, como um templo do vale que conduz
através de um caminho processional ao templo funerário junto à rocha.
Pintura e
estrutura
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principal característica da pintura e baixos-relevos egípcios é a
representação de figuras humanas segundo a lei da frontalidade, ou seja, com a
cabeça e os pés de perfil e o resto do corpo de frente. Da escultura egípcia
destaca-se o contraste entre estátuas colossais, rígidas e sem expressão dos
faraós e as estatuetas de particulares, tais como funcionários e escribas, as
quais apresentavam expressividade e naturalismo de movimentos. A expressão
humana na escultura vai ganhar uma nova dimensão e realismo nesta época,
passando-se a representar nas estátuas reais o envelhecimento. Mesmo a
representação bidimensional perde a sua dependência dos cânones adoptando uma
maior naturalidade e mesmo noções de profundidade tridimensional. Nesta época
criam-se esfinges reais nas quais o rosto do monarca surge emoldurado por uma
juba, como é o caso de uma esfinge de Amenemhat III. Os locais onde a Pintura
do Antigo Egipto melhor se manifestou foram os túmulos dos governadores dos
nomos, em cujas paredes se recriam cenas de caça, pesca, banquetes ou danças.
Seguindo a tradição anterior, o dono do túmulo surge representado em tamanho
superior às outras personagens. A pintura é realizada sobre estuque fresco ou
sobre relevo.
Artes decorativas e outras
artes
Hipopótamo em faiança
As artes
decorativas do Império Médio conhecem uma das épocas mais importantes,
sobretudo no que diz respeito aos trabalhos de joalharia. Os amuletos, os pentes, os espelhos, as caixas e as candeiais
caracterizam-se pela sua beleza. São bastante conhecidos os pequenos
hipopótamos emfaiança decorados
com motivos vegetais.
A
literatura desenvolve o gosto pelo provérbio, o romance, a história, passa também a obedecer a outras funções como as de influenciar
a política, homenagear faraós e mesmo
descrever e caracterizar profissões. Mas também a cunhar este momento está a inquietude
herdada do período anterior.
Segundo Período
Intermediário
Este é
mais um período escuro e de inseguridade do qual pouco se sabe e no qual se
praticaram mais a matemática, a medicina e a cópia de papirosde épocas anteriores.
Arquitetura
Templo de Hatchepsut
No Império Novo dá-se de novo a unificação do Egipto e a arte volta ter mais uma
das suas épocas de ouro, com um novo começo em que se vão reavivar as tradições
do passado e em que as forças criadoras vão erguer vários edifícios de pedra de
construção arrojada e que ainda hoje podem ser admirados.
Foi na
capital do Império Novo, a cidade de Tebas, que se ergueram os grandes edifícios desta época. A divindade da
cidade era Amon e seu principal centro de culto era o Templo de Karnak, ao qual
praticamente todos os monarcas do Império Novo procuram acrescentar estruturas
como pilones.
No
Império Novo os reis abandonaram a tradição de serem sepultados em pirâmides,
optando por mandar escavar os seus túmulos nos rochedos próximos, num local que
é hoje designado como Vale dos
Reis. Nesta atitude são seguidos
pelos altos dignitários. A principal razão para esta mudança estaria
relacionada com uma tentativa de evitar os saques. Porém, a intenção revelou-se
um fracasso: dos túmulos desta era apenas chegaram intactos até à época
contemporânea o de Tuntankhamon, o do casal Iuia e Tuia (genros do rei Amen-hotep
III e pais da rainha Tié) e dos dignitários Sennedjem e Khai.
Num local
conhecido como Deirel-Bahari encontra-se o templo funerário da rainha Hatchepsut,
mandando construir pelo seu arquitecto Senemut.
O templo enquadra-se perfeitamente na falésia de calcário em que se encontra,
situando-se junto ao vizinho templo de Mentuhotep II,
construído quinhentos anos antes.
A arte de Amarna
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as ainda
na XVIII dinastia dá-se, com Amen-hotep IV (que mudou o nome para Akhenaton),
uma revolução religiosa, em que o faraó proclama um "monoteísmo" com o culto de uma só divindade, o disco solar Aton. Nesta altura
propaga-se o chamado “Estilo Ekhenaton” ou Estilo Amarniano (em função do nome moderno da cidade mandada
construir por Akhenaton, Amarna), que se caracteriza por ser muito naturalista, em que
se tenta quebrar com as regras anteriores da solidez e imobilidade. As obras
deste período têm maior fluidez e flexibilidade. Principalmente na escultura
assumem-se formas orgânicas e pouco geométricas, que atingem por vezes aspectos de caricatura. Os membros da família
real são representados em cenas da vida familiar (aspecto completamente novo na
arte egípcia) com crânios alongados, que não se sabe se seriam representações
veristas da família (avançando alguns autores a hipótese de que a família real
sofreria de síndrome de Marfan) ou apenas uma espécie de vanguarda artística. Apesar dos eventuais
excessos, data deste período o famoso busto da esposa de Akhenaton, Nefertiti,
descoberto em 1922 por uma equipa arqueológica alemã na casa do seu autor, o escultor
Tutmés.
O gosto
pela representação do mundo animal e vegetal está igualmente presente. Os sucessores de Akhenaton
devolvem a arte aos padrões anteriores e com Tutancámon está-se
já, de novo, no politeísmo.
§
Busto de Akhenaton
§
Busto de Nefertiti
§
Duas filhas de Akhenaton
Da XIX dinastia egípcia é de referir Ramsés II que impulsionou diversas construções. Neste momento dá-se o pico
da pintura e do relevo e a literatura abandona o pessimismo voltando-se para o relato
ligeiro de histórias mitológicas, fábulas, épicos de guerra e também para poesia romântica. Até ao final deste período vão-se impor estilos
variados não representativos, que retomam antigas tradições, especialmente a
nível da escultura.
Terceiro Período
Intermediário
Pendente em ouro deOsorkon II, que representa uma tríade de deuses composta por Osíris (ao centro), Hórus e Ísis
A época
que se seguiu ao reinado de Ramsés III foi marcada pela progressiva
desagregação do poder faraónico, sendo os últimos soberanos da XX dinastia
meros reis fantoches. O Terceiro Período Intermediário, época que compreende
cerca de trezentos e cinquenta anos e que corresponde à XXI até à XIV
dinastias, vai continuar no essencial a arte desenvolvida no Império Novo.
Deste período destaca-se a perfeição alcançada no trabalho dos metais,
que se detecta em trabalhos como as máscaras funerárias dos reis Psusennes I e
Chechonk II, no pendente em ouro de Osorkon II e na estátua em bronze da
adoradora divina de Amon Karomama.
Época Baixa
A XXVI dinastia conseguiu reunificar o Egito, dando início à Época Baixa
que se desenrola até à XXX dinastia, embora a presença de povos estrangeiros,
como líbios, núbios e persas seja constante neste período.
Durante a Época Baixa, o centro do poder real vai localizar-se na região
do Delta, onde se encontram as capitais das várias dinastias, como Sais, Mendes
e Sebenitos. É nestas cidades que se ordenam os grandes trabalhos
arquitectónicos.
Na escultura da Época Baixa verifica-se um arcaísmo, uma inspiração nos
modelos da época do Império Antigo. Na XXVI dinastia nota-se igualmente o apuro
na polidez da pedra, dando origem a trabalhos que alguns autores denominam como
"arte lambida".
Egito ptolemaico
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Em 343 a.C. o Egito assiste ao segundo período de dominação persa que
termina em 332 a.C., quando
Alexandre Magno conquistou o Egito. Após a sua morte será fundada no país das
Duas Terras, por um dos seus generais, Ptolemeu I, uma dinastia que governará o
país até à conquista romana de 30 a.C..
Apesar da sua origem macedónia, a dinastia
ptolemaica adoptou as formas
artísticas dos Egípcios. Os reis ptolemaicos foram representados nos templos
como os antigos faraós. Das obras que ainda hoje se podem visitar no Egito
permaneceram, em maior parte, as do período grego onde a arte adquire a forte
influência da harmonia helenística. São
desta época os conhecidos templos de Ísis em Filas, o templo de Hórus em Dendera e o templo de Edfu.
Aluno:Lucas Santos
Não dá para ler o texto.
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